No Brasil, não se sabe se a novela imita a vida ou se a vida vai no enredo da novela. Em Portugal, a novela brasileira entretém como história inventada, ficção, rotina depois do telejornal e dos programas da noite.
Mas foi em Maio de 1977, que a estreia de Gabriela marcou uma outra revolução entre nós. Com a apresentação da primeira novela, houve um reencontro de todos, vivência da democracia conquistada.
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TEMA PRINCIPAL DA NOVELA - VIDEOCLIP
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O romance de Jorge Amado transfigurado para a televisão estimulou o convívio nas famílias, acordou uma nova consciência social. Os políticos suspendiam os trabalhos da Assembleia Constituinte, em frente da televisão. Os ministros faziam uma pausa de hora marcada e até o Dr. Álvaro Cunhal chegou uma vez atrasado ao programa Mosaico, na RTP, por ver Gabriela. De repente, surgia uma nova sociedade, para além do serviço público de informação e esclarecimento político, educação de massas pela TV. Na novela descobriam-se afinidades com a realidade portuguesa, e o país com 40 por cento de analfabetos iniciou-se em nunca ouvidas expressões, descobrindo a língua comum. Se em 1975 a livre expressão em Gabriela tinha incomodado o Governo Geisel no Brasil, também no Portugal democrático agitou os ânimos. A luta das mulheres pela liberdade, a vivência da sexualidade, a estética sensual do corpo. O machismo, a arbitrariedade dos poderes, a impunidade dos poderosos, a opressão das convenções foram propostas de discussão nacional.
ABERTURA DA NOVELA
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A primeira novela brasileira, chegou e conseguiu colar todas as pessoas ao ecrã, será que foi por causa de Sónia Braga, será que foi pela inovação, será que foi pelo choque, ou simplesmente, porque seria uma forma de esqueçer os dificeis anos que se viva por aqui?Não se sabe, o certo é que Gabriela será sempre lembrada como um dos grandes marcos dos anos 70.
Fonte: http://malabarismosdamente.blogspot.com
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Caetano Veloso, o eterno tropicalista, como gosta de sublinhar, actua esta semana em Portugal, um regresso para cinco concertos em Lisboa, Porto e Coimbra, onde o mote será o álbum «Cê», editado em 2006.
No âmbito da digressão «Cê», o músico baiano passou pelo Coliseu de Lisboa na sexta-feira e no sábado. E nos dias 15 e 16 será a vez do Coliseu do Porto, e no dia 17 estará no Pavilhão Multidesportos de Coimbra.
Caetano Veloso estreou este espectáculo em Novembro 2006 em Brasília, no Brasil, e desde então tem estado em digressão, com a etapa europeia a chegar a Portugal.
Ao vivo, Caetano Veloso tem mostrado que, quarenta anos depois dos primeiros discos, ainda há vitalidade na moderna música popular brasileira, que ajudou a enraizar-se desde os anos 1960.
«Cê» é apresentado como um disco rock de Caetano, por ter sido interpretado com baixo, bateria e guitarra eléctrica, e não apenas no violão. Eis os temas deste álbum:
1. Outro
2. Minhas Lágrimas
3. Chão da Praça
4. Nine out of Ten
5. Um Tom
6. O Homem Velho
7. Homem
8. Ilusão à Toa/ Amor Mais que Discreto
9. Odeio
10. Como 2 e 2
11. Sampa
12. Desde que o Samba é Samba
13. Não me Arrependo
14. London London
15. Fora da Ordem
16. Rocks
17. You Don´t Know me
Fonte: http://diariodigital.sapo.pt
CAETANO VELOSO-1975 (no Especial Roberto Carlos)
CAETANO VELOSO-2007 (Interpretando London London)
O Brasil de Maria João em Sintra a 12 de Outubro
Grande concerto no Centro Cultural Olga Cadaval antes da tournée europeia pela Alemanha, Bélgica e Sarajevo
Antes de partir para uma série de concertos pela Europa em Outubro e Novembro próximos, Maria João vai levar até Sintra, ao Centro Cultural Olga Cadaval, o seu mais recente trabalho discográfico, intitulado “JOÃO”. Trata-se de uma incursão da cantora por temas brasileiros de autores consagrados, que mereceu os louvores da crítica e a adesão de milhares de pessoas nos concertos já realizados em Portugal.
No concerto marcado para Sintra, no dia 12 de Outubro, Maria João é acompanhada por um conjunto de instrumentistas de reconhecido valor que explicam, em boa parte, a criatividade e modernidade introduzidas em músicas que já foram alvo de centenas de arranjos ao longo das últimas décadas.
fonte: www.ccolgacadaval.pt